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R-x panorâmico de bacia com a lesão.
Detalhe da fratuta. Repare a lesão blástisca matastática prostática no ísquio.
TC da fratura. |
Obs: paciente oriundo do Hospital Tijutrauma. Paciente de 65 anos teve fratura patológica do colo femoral direito com comorbidades com Ca de próstata e fratura patológica, HAS, DM, histórico de doença hepática e sequela de AVC no membrotal de o inferior esquerdo. Foi indicada artroplastia total d quadril. Feita avaliação e risco cirúrgico e operado após 48hs de internação. Está com 6 meses de pós-op com evolução muito boa. Seu risco era ASA 3. Mesmo assim, operamos. É interessante observar que o fator tempo de abordagem é fundamental na boa recuperação do paciente em pós-operatório de fraturas de quadril. Um estudo prospectivo feito recentemente pelo Setor de Geriatria e Gerontologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo em que foram avaliados 21 pacientes com 65 anos ou mais com fraturas de quadril num período de meses. Apenas 4 deles foram operados em 48hs. Como resultado, houve um índice de 28.5% de infecção, como pneumonia, ITU ( infecção do trato urinário) e ISC ( infecção do sítio cirúrgico ) e 51% de delirium. O interessante ainda é que este estudo avaliava fraturas não-patológicas, dado este que pode se correlacionar com a situação descrita, em que há um faor complicante importante, dentre outros, que é a fratura patológica. Portanto, se o paciente, mesmo como estas comorbidades, está clinicamente compensado, não é bom operar com mais de 48hs. Nós bem sabemos que, infelizmente, em grande parte dos serviços aqui no Brasil, estes pacientes demoram mais, o que aumenta o risco das complicções.
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